O mundo ao qual vivemos nos confronta a todo momento a rever nossos conceitos e valores. Muitas das vezes, as lições que nos foram passadas por nossos pais, tornaram-se futeis para as vindouras gerações.
A falta de respeito, de sensibilidade e de amor ao próximo, tem refletido no constante crescimento da violência em nossa cidade, país e mundo. Nos preocupamos com profecias sobre o fim dos tempos e nos esquecemos de agradecer ao Criador pois, somente ele pode nos dar e retirar o que temos constantemente desprezado - a vida.
Preocupamos com datas supersticiosas e colocamos nelas toda desgraça que acontece e esquecemos que somos os principais causadores de todas essas catástrofes.
Nós, seres que consideramos humanos, somos meros usuários de toda beleza que nos foi dada e como qualquer coisa que queira que perdure, devemos apenas e tão somente Preservar.
Mas fazemos exatamente o contrário, menosprezamos e consumimos todos os recursos sem nada fazer para preservá-los.
A poucos dias, vivenciei uma situação por demais trágica e desesperadora. O fato aconteceu em uma madrugada de uma sexta-feira 13, e os personagens não eram góticos, não menosprezavam sua existência, não acreditavam em profecias que não fosse as da palavra de DEUS e eram além de pessoas simples, crentes na palavras de DEUS, eram seres humanos de uma beleza irradiante. Minha convivência com parte dessa família era simples, de pouco convívio porém, de mútuo respeito.
As batalhas travadas em suas vidas, nem sempre lhe trouxeram vitórias.
Mesmo assim, com um semblante sofrido e olhar distante e desconfiado reiniciou sua caminhada fazendo o mesmo que os discípulos: seguindo a Jesus.
Trabalho árduo, Fé e perseverança foram constantes em seu dia-a-dia. O sonho de construir uma família, de ter a casa própria, neste fatítico dia foram-lhe arrebatados de sua vida.
Arrebatados pela vontade suprema de DEUS ao qual jamais contestaremos sua decisão. Pensamos nas consequências trágicas de atos inconsequentes de pessoas que, egoístas em sua forma de agir, ajudam no prenúncio de uma catástrofe jogando lixos e esgostos pela encosta abaixo não se importando sequer com a vida dos demais. Mas não somos e nem seremos julgadores. Cabe ao bom DEUS a ação, por ser ele onisciênte e onipresente. Fica-nos um sentimento de dor, de revolta, de perda ! Fica sim ! Somos seres humanos e sujeitos a todo o tipo de desvio de conduta. Mas também somos seres criados a sua imagem e semelhança e que nos foi dado a vida para vivermos de acordo com os seus ensinamentos - mas , não agimos assim ! O procuramos apenas nos momentos de aflição, e mesmo assim ELE nos ouve, ELE é o Pai Zeloso.
A Bíblia diz em Isaías 26:19 “Os teus mortos viverão, os seus corpos ressuscitarão; despertai e exultai, vós que habitais no pó; porque o teu orvalho é orvalho de luz, e sobre a terra das sombras fá-lo-ás cair.”
Em João 5:28-29 “Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.”
Os justos serão ressuscitados na Segunda Vinda de Cristo. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 4:16-17 “Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.”
A palavra de DEUS está repleta de palavras de conforto e de ensinamentos. Cabe a você e a mim acreditar - Crente é todo aquele que crê .
Todas as bênçãos que Deus comunica ao homem vêm de sua mera graça, munificência ou favor; de sua livre, imerecida benevolência, representando graça inteiramente espontânea, visto nenhum direito ter o homem à menor clemência por parte da Divindade. Foi a livre graça que “formou o homem do pó da terra e nele soprou a alma vivente,” estampando nessa alma a imagem de Deus e “sujeitando todas as coisas debaixo de seus pés.” A mesma graça chega até nós, neste dia, traduzindo-se em vida, respiração e todas as coisas. Nada do que somos, ou possuímos, ou realizamos, merece o mínimo favor das mãos de Deus. “Todas as nossas obras, ó Deus, tu as operaste em nós.” Assim, elas são outras tantas manifestações de livre misericórdia; e, qualquer que seja a justiça que se encontre no homem, ainda será também uma dádiva de Deus.
“Pela graça sois salvos mediante a fé,” Ef 2.8.
Esta é, pois, a verdadeira essência de sua fé, a divina elegchos (evidência ou convicção) do amor de Deus o Pai, através do Filho de seu amor, comunicada ao ímpio, agora aceito no Bem-Amado. E, “sendo justificado pela fé, tem paz com Deus” (Rm 5.1); sim, tem “a paz de Deus reinando em seu coração;” tem uma paz que, excedendo a toda compreensão, (panta noun - toda concepção meramente racional), guarda seu coração e mente de toda dúvida e de todo medo, graças ao conhecimento daquele em que confiou. Não pode ele temer, portanto, “ser afligido por qualquer notícia má,” porque “seu coração permanece firme. Crendo no Senhor.” Não teme o que lhe possa fazer o homem, sabendo que mesmo seus próprios cabelos estão todos contados. Não teme os poderes das trevas, que o Senhor está cada dia mais decisivamente esmagando sob os pés. Muito menos teme a morte; antes, deseja “partir e estar com Cristo” (Fl 1.23), o qual, “através da morte, destruiu o que possuía o poder da morte, isto é, o diabo; e libertou os que, pelo temor da morte, estavam até então, e por toda a vida, sujeitos à escravidão” (Hb 2.15).