quarta-feira, 1 de junho de 2011

Falar por Falar

É muito fácil dizer que a dor do outro está sendo superestimada, enfatizada demais, que é drama, exagero. Difícil é dar uma palavra de conforto a essa pessoa e se mostrar disposto a ajudá-la.


É fácil afirmar que problema mesmo é o que você está vivenciando, que isso sim é motivo para se estar triste, quando nem sabemos, realmente, pelo o que o outro está passando.

Julgamos, julgamos e julgamos. Mas quantas vezes procuramos saber o que realmente está se passando? Brigamos quando quem está ao nosso lado mais precisa é de carinho e atenção.

Exigimos, muitas vezes, a mudança no comportamento dos outros, mas é totalmente descartável a possibilidade de ser um pouco mais flexível e tentar adequar-se(só um pouco) a vontade das outras pessoas.

Ás vezes, faz-se necessário que deixemos o orgulho de lado e apenas , como um gesto de humildade, pedimos perdão. Não dói, não machuca e alegra os corações.

A resistência à mudança faz parte do ser humano. Somos resistentes por termos medo de mudar, de sair de nossa "zona de conforto", de ter que reaprender a fazer as mesmas coisas de maneira mais eficiente e produtiva.

Julgamos a todo o momento !! Independente de quais quer que sejam as circusntâncias. Julgamos pelo simples prazer de subjulgar as pessoas.

O tempo de cada um é diferente. As pessoas são únicas, são seres maravilhosos. Seres espirituais passando por uma experiência humana. Essa é a grande dificuldade de adaptar-se !

Sejamos flexíveis, humildes, mas acima de tudo, resilientes.
Desculpem o desabafo





Autor: Celso Pimentel / André Garcia

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